Marli Dias: "A política sempre esteve em minha vida"

Sai Amaziles Eleto, a Tuita, entra Marli Dias. Duas mulheres aguerridas, com histórias de lutas, especialmente na área do social. Ambas foram Secretárias da pasta específica em Castanheira. Tuíta, na atual gestão, tendo deixado o cargo para concorrer ao legislativo, quando ganhou no pleito passado. Marli, na gestão de Dega. 

Este o comentário que se pode fazer sobre uma das três vereadoras que sai e uma das duas que entram, no legislativo castanheirense, depois do resultado das urnas, no último dia 15, numa casa onde a presença feminina tem sido destaque na região noroeste de Mato Grosso. Uma terceira, Merciane, se reelegeu. Afora o fato de serem evangélicas, as diferenças param aí, pois tuita é afinada com aquilo que se convencionou chamar de esquerda, Marli com a direita. Mas, são amigas e se respeitam, como deveria ser.

Marli Dias tem 54 anos, é sul-matogrosensse de Bataiporã e mãe de quatro filhas, todas residentes em Castanheira. Empresária do ramo têxtil, gosta de observar que a política sempre esteve em sua vida. Segue o gosto de um dos quatro irmãos, Martins Dias de Oliveira, que acaba de ser eleito para um terceiro mandato de prefeito em Porto Espiridião. De gestão, tem a experiência na titularidade da pasta do Social, em Castanheira, entre 2009 e 2012. “Sempre deixei passar a oportunidade, mas conclui que agora era a hora”, destaca de sua decisão de se candidatar.

“Fiquei doente por uns dias no tempo da campanha, não dando para trabalhar como eu queria, mas fiquei feliz em chegar lá mesmo assim”, diz do recente pleito, acrescentando: “foram poucos votos, mas foram votos fiéis”.  Estranhou, positivamente, a calmaria do processo. Da agenda de gratidão cita Deus, familiares, amigos e os companheiros do PSB, partido pelo qual concorreu. Sobre o futuro é franca: “Quero servir o melhor que puder a terra que me abraçou desde quando cheguei, no ano de 2002”. Que assim seja!