Uma ativista que tem o apoio da primeira dama do país, Michelle Bolsonaro, como pré candidata a Câmara Federal e que dá nome a uma lei importante no país, a PL 1615/2019, de autoria do senador Rogério Carvalho, do PT do Sergipe, esteve em Castanheira na residência de um casal amigo e pode ter conseguido importantes apoios de setores locais ligados ao presidente da república.
As credenciais acima, servem para dar um tom diferenciado ao nome da jornalista Amália Barros, 36, que esteve na residência do casal Wagner Fernando-Camila, ele artesão, ela fisioterapeuta, retornando de diversos contatos na região noroeste do Estado, buscando vínculos em tempos de pré campanha, uma vez que seu partido, o PL, ainda não realizou convenção no Estado.
Amália, paulista de Mogi Mirim, residindo desde 2016 em Campo Novo do Parecis, ganhou projeção nacional, aparecendo em programas televisivos como o “Encontro com Fátima Bernardes”, da Rede Globo, e ao lado de cantores famosos do universo sertanejo, na luta por uma causa, diz que está aprendendo como se faz campanha, referindo-se ao desejo de conseguir uma vaga na Câmara Federal. “Resisti muito”, destaca, observando que nunca sonhou em ser candidata “nem a síndica”.
E se história e posicionamentos contam para contabilizar votos, ela tem boas referências. Sobre entrar na militância numa área marcada por polêmicas e polarizações, observa que acredita ser possível fazer políticas boas. E sobre histórico de lutas, ganhou projeção nacional na luta pelos direitos das pessoas com visão monocular, um deles o de conquistarem a prótese ocular, via SUS, inserido no projeto aprovado no Senado e Câmara e sancionado pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, com apoio de Michelle Bolsonaro.
Sua luta, além do respaldo de várias personalidades, tem o amparo de um Instituto, que leva o seu nome e já ajudou dezenas de pessoas com visão monocular a conquistarem a prótese ocular, e no livro “Se enxerga”, lançado em dezembro do ano passado, onde conta sua própria experiência.
A propósito de sua militância, costuma lembrar que é uma mulher “sem olho, sem rim, mas completa”. Animada com apoios como em Castanheira, observa que, se for eleita, pretende “ter um olhar mais humano, voltado para o social, na Câmara Federal” e já coloca em pauta um segmento: como reside no Estado do agro, quer enxergar quem trabalha nas fazendas dos produtores rurais.