Frio: Castanheira Descobre seu Lado Gaúcho em Noites de Frio e Festa

Em Castanheira, onde o termômetro costuma ser tão estável quanto o entusiasmo pelo Torneio Leiteiro, a madrugada de terça-feira resolveu dar um show meteorológico: 15°C, um número que fez até os mais desconfiados checarem duas vezes o aplicativo. Os institutos, é claro, não viram essa reviravolta chegando — a não ser um tímido aviso de 18°C na semana passada, como quem sussurra "preparem os casacos, mas sem exagero".

Com o Torneio Leiteiro às portas e Amado Batista a postos para esquentar os corações na véspera do aniversário da cidade (04 de julho), o frio virou assunto de mesa de bar: "Será que as noites no Parque de Exposições vão pedir mais café quente que cerveja gelada?" Pelas previsões, sim, mas sem drama — as mínimas prometem um clima "frio de conforto": 17°C, 18°C, 19°C... mas isto nas madrugadas. Quase uma escadinha rumo ao calor habitual.

E se 2025 não trouxe geadas dignas do Sul, pelo menos deu aos castanheirenses um gostinho de inverno autêntico: 63% da população aprovou a novidade, em consulta feita pelo Castanheira News, talvez pela legião de sulistas que, entre um chimarrão e outro, ensinaram a cidade que frio combina com aconchego — e não apenas com o ar-condicionado no máximo.

A propósito do Torneio Leiteiro, alguém registrou: Ainda bem que não estamos no sul, porque neste caso o leite viraria queijo! Outro registro, com embalo nos memes das redes sociais, foi o de um castanheirense que disse ter viajado, ontem, para Tangará e acordado na Europa, indagando se no Torneio Leiteiro o clima também seria europeu. Exageros à parte, o certo é que o frio tem seus rituais secretos:

1. Moda: Casacos "enroláveis" que só saem do armário uma vez por ano, meias listradas que viram tema de conversa e a eterna dúvida — "bermuda ou calça jeans hoje?".
2. Culinária: Ovo frito com arroz no almoço, sopa de mandioca que vira herança familiar e o chocolate quente que, por decreto popular, deve ter canela e marshmallow.
3. Extras: Aquele edredom pesadão que vira altar do sono, o cachorro que vira aquecedor de colo e o sol das 10h que, mesmo morno, é tratado como "fonte de vida".