De Guia Lopes da Laguna, MS, a Castanheira, MT, uma trajetória que tem como marca distintiva o amor e a misericórdia de Deus.
Ao pesquisar as primeiras mensagens do dia neste domingo, 16, me deparei com uma, de um amigo dos tempos de criança e adolescência, em Dourados, MS, no entorno da região conhecida como Cabeceira Alegre, me parabenizando pelos 34 anos de casado. Bodas de Oliveira!
Levamos um susto! Até a Rosenir tinha esquecido, do ano em que, na pequena Igreja Presbiteriana do Brasil de Guia Lopes da Laguna, cidade de suas origens, com um capítulo importante na Guerra do Paraguai, e onde pastoreei, nos unimos com o desejo clássico de sermos separados apenas pela morte.
O esquecimento, que a priori pode envergonhar, não produziu esse efeito. Talvez envoltos em tantas atividades quando, no meu caso, já deveria estar desfrutando da aposentadoria e ela com tantas responsabilidades sobre si, como a coordenação de dois projetos da educação em Juína, não lembramos da data.
Trinta e quatro anos é uma longa jornada, que começou com olhares, na sala de aula – eu professor na Escola Estadual Salomé de Melo Rocha, ela aluna – e seguiu, com grandes desafios, lutas, risos, lágrimas, enfim, todos os paradoxos relacionais do projeto que Deus definiu em nossa caminhada, com vários capítulos inesquecíveis, um deles o do dia em que Beatriz Taína Monteiro Melo, a filhota, entrou em nossa história.
Me sinto honrado em ter Rosenir neste tempo como auxiliadora. Não tenho dúvidas, de que realmente era o que Deus tinha planejado pra mim, suprindo lacunas que naturalmente tenho e vice versa, mas determinados a enfrentar, juntos, os desafios da história que Deus determinou nos prover.
Dela poderia escrever no mínimo um livro e talvez deva, pois alguns dizem que tenho jeito para isto. Mas como vivemos tempos de sínteses e os textões são ignorados, basta singularizar, de sua história, qualificações como a simplicidade e a humildade. Já teve muitos momentos para holofotes, por exemplo. Mas, prefere os bastidores e o anonimato, porque o importante é agradar a Deus, acima de tudo e de todos.
O “Eu te amo”, tão banalizado nos dias atuais, para mim, na relação direta com Rosenir Monteiro Melo, a dimensão de um contentamento. Simples assim!
Em tempo: Gratidão querido amigo Mário Takeshi Ino (e esposa Maria Reiko), hoje residindo em São Paulo, pela lembrança.
Vivaldo S. Melo