De uma família com DNA esportivo, Karla Rosa consegue, com FAIPE, de Cuiabá, vice brasileiro na 69ª edição dos JUBS.
Castanheira esteve representada num dos lugares mais altos do pódio no futsal dos Jogos Universitários Brasileiros, edição 2022, que aconteceram de 18 a 25 últimos em Brasília, no Distrito Federal.
A atleta Karla Rosa, filha da professora Kátia e do locutor de rodeios Nildomar Gusmão, integrou a equipe da FAIPE, de Cuiabá, que representou o Estado na modalidade da competição que reuniu 7 mil pessoas entre atletas, membros das comissões técnicas das equipes, profissionais de saúde e voluntários.
Foi a 69ª edição dos JUBS, principal competição do desporto universitário do país, com disputas em 28 modalidades esportivas entre acadêmicas, olímpicas, paraolímpicas e de esportes eletrônicos, por atletas de 26 Estados e do Distrito Federal.
Atuando como ala, Karla destaca o orgulho de representar sua cidade, Castanheira, o Estado e a sua Faculdade. “Para mim ficou na história, por ser minha primeira competição como atleta de futsal universitário em nível nacional e por ter conseguido minha primeira medalha neste nível”, observa.
Não esquecendo suas raízes no salonismo, agradece os esforços de Marcos Sérgio Zaniolo e Fagner Fernandes Ribeiro, nos tempos de Maria Quitéria, e o apoio atual do professor Marcus Penna, uma referencia no esporte e base para obtenção do Bolsa Atleta, programa executado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, do qual faz parte, e o auxiliar técnico Mohamed Fares.
Destaca do evento, que classifica como “inesquecível”, sua organização, e da competição em si o alto nível dos jogos.
Na classificatória do Futsal dos JUBS 2022, a equipe representante de Mato Grosso esteve na chave de Goiás, Maranhão e Rio Grande do Norte, ficando em 1º lugar. Na semifinal aconteceu a partida que define como a mais emocionante, contra Pernambuco, onde a vitória veio nos 8 segundos finais, através de uma cobrança de falta.
A partida final
“Um jogão”, assim Karla define o embate final, contra a equipe representante do Ceará. “Saímos perdendo e conseguimos o empate, de 1 a 1, no final do tempo regulamentar, de 40 minutos. Na prorrogação, em dois tempos de 5 minutos, as meninas do Ceará conseguiram o gol da vitória”.
Concluindo, faz uma leitura de esperança em relação ao futuro no esporte. “Nunca imaginei que chegaria numa final nacional e poder representar o Estado que tanto amo; o vice campeonato coroa esforços e mostra que é possível chegar lá; que venham os próximos jogos”, diz.
