Vai um café ai?

Embora o Brasil tenha suas regionalidades, existem algumas unanimidades. O café é uma delas. O castanheirense que tem suas raízes na Bahia, Espírito Santo, no sul do país e outras regiões, quando olha para o passado, não esquece do cafezinho que seus antepassados faziam. De olho nesta realidade “universal”, a prefeita da cidade, Mabel de Fátima, começou até incentivar uma qualidade de café, o clonal.

Escreve Renee Martin Kratzer que o café, contudo,  era acusado, antigamente, de provocar várias doenças. Hoje, tem um currículo impressionante: cada vez mais indícios mostram que quem toma café tem menos risco de sofrer diabete tipo 2, pedras na vesícula, doença de Parkinson, cirrose e alguns tipos de câncer, como de fígado, mama e cólon.

Escreve Renee que centenas de compostos, vários deles antioxidantes, são responsáveis pelos muitos efeitos benéficos e protetores do café. Num estudo recente da Universidade de Harvard, quem toma café tem menos riscos de morrer por causa de doenças cardiovasculares do que quem não toma. Provavelmente o café preto é melhor para a saúde do que as bebidas muito calóricas. Um estudo norueguês constatou que a porção típica de café preto é mais rica em antioxidantes do que uma porção de framboesa, abacaxis ou de muitos sucos de frutas.

O café pode ajudar tanto a cabeça quanto o corpo. Um estudo verificou que camundongos privados do sono ficaram muito mais calmos depois de apenas inalar grãos de café torrados. 

Muitos nutricionistas acreditam que o melhor ainda é a moderação e recomendam tomar apenas uma ou duas xícaras de café por dia, sem leite, creme e nem açúcar (que só estimulam a barriguinha). Se a dose for muito maior do que essa, a cafeína pode desidratar ou elevar a pressão.  As grávidas também devem limitar o consumo, porque o café pode aumentar o risco de aborto.