Um enredo comum dos cenários do coronavírus teve um capítulo em Castanheira, no final de semana: um ajuntamento de pessoas (alguns falam em festa), a possibilidade de contágio e a preocupação posterior ao fato, conforme se observa nesta quarta-feira, 20, em vários grupos do whatsApp.
Aconteceu no Vale do Seringal. Segundo versões, apesar de todas as recomendações dos protocolos e de decreto municipal, para evitar-se o ajuntamento, amigos resolveram se reunir (ou festar), numa propriedade do 2º Assentamento.
O problema é que teria passado por lá uma mulher de Juína, cujo exame preliminar, o chamado teste rápido, um dia depois destes contatos, indicaria a presença do vírus.
A Secretária Ivania Tigre, procurada pelo Innovare News, diante das várias versões ao longo do dia, especialmente nos grupos de WhatsApp, informa que o quadro continua sendo o mesmo no município: nenhum caso comprovado.
Como, porém, informações dão conta de que a mulher esteve com muitas pessoas, inclusive da cidade de Castanheira, o sinal de alerta está ligado. Diante da presença de qualquer sintoma, o setor de saúde deve ser procurado, com urgência, especialmente se teste do Lacen, que deve sair nos próximos dias, confirmar o exame preliminar da mulher em questão.
O último decreto do governo municipal, que flexibilizou medidas em Castanheira, orienta para que as pessoas evitem ajuntamentos, usem máscaras, mantenham o distanciamento recomendado de 2 metros entre si, etc.
Uma fonte do Innovare, residente no Vale do Seringal, lembra que por lá, mesmo quando as orientações eram mais severas, as festas e práticas diárias de outros tempos, como as rodas de tereré, eram comuns. “Só Deus para continuar mantendo o quadro de não contaminação por aqui”, revelou essa fonte.
O Innovare News está a disposição dos envolvidos para que apresentem suas versões.
