Casos ativos em monitoramento se mantém acima dos quatro decimais em Castanheira e três de seus cidadãos estão em UTI's. Equipe da Saúde avança na imunização.
Um copo compartilhado entre alguns. A visita de um amigo. A contratação de um trabalhador. Nos três casos, alguém contaminado com o vírus. Esses três cenários são responsáveis por alguns dos contágios do atual quadro do covonarívus no município de Castanheira.
A Secretaria Municipal de Saúde se detém no tratamento e mantém a rotina de informar sobre os perigos, além de manter a vacinação em ritmo acelerado, dentro do que se pode fazer em MT.
Nos últimos dias, foram contemplados profissionais da educação e garís e já se anuncia a imunização, a partir da próxima segunda feira, de pessoas com mais de 50 anos, sem comorbidades.
“O comportamento, no dia a dia, porém, depende das pessoas”, lembra alguém da equipe comandada pela eficiente Secretária Ivânia Tigre, incansável na luta pela vida.
As últimas semanas foram marcadas mais pelo aumento de casos, do que de um ou outro recuo nos números, conforme leitura dos boletins epidemiológicos. Eles se mantém acima de quatro dezenas. Nos últimos três dias, os casos ativos tiveram um recuo: de 41 há três dias, para 40. Os casos em monitoramento, contudo, avançaram de 42 para 49.
No setor Covid do Pronto Atendimento da cidade o número de pacientes caiu nas últimas horas, mas por motivos não desejáveis. Um casal, residente no assentamento, teve que ser transferido para Cuiabá. Estão no Hospital Municipal e no Hospital São Benedito. Um terceiro paciente do município se encontra em Juína.
Até o momento 1.340 pessoas foram atendidas no contexto da COVID 19 em Castanheira. Deste total, 743 casos foram descartados, houve a recuperação de 485 e aconteceram 23 óbitos.
Município pequeno, onde as informações correm rapidamente, Castanheira tem vocação à solidariedade. Nos grupos sociais a torcida é pela recuperação plena de seus cidadãos em situação ais grave. Como tem ocorrido no cenário da pandemia, o “orai sem cessar” bíblico tem sido um imperativo. “Temos que acreditar sempre”, destaca o participante de um dos grupos nas redes sociais, onde se pede orações pelo Celso, popular Xirú, que se encontra na UTI em Juína.
