O nome “Novo Horizonte” está entrando para a história do vôlei de Castanheira, por mais de uma razão. Num tempo de pouca visibilidade da modalidade no município, o fato do time B (adolescentes), da Escola Municipal Rural Jorge Amado, da Comunidade Novo Horizonte, ter chegado ao segundo lugar nos Jogos Escolares da Juventude, Etapa Regional 2019, tem “sabor mais do que especial”, como define o jovem professor Janderson Machado Belém, que embora atue na área de Geografia, é entusiasta do esporte que mais títulos tem dado ao Brasil no cenário internacional nas últimas décadas.
E foi isto que aconteceu! Bruno Radek, Carlos Henrique Moraes Paes, Mateus Goudart Ribeiro, Thiago Goudart Ribeiro, Vinicius Eduardo Habitante e Wellinton Porto, treinados por Janderson, só perderam para os atletas da Escola São Gonçalo, de Juína, maior potência na modalidade em jogos escolares na região noroeste de Mato Grosso. A final aconteceu nesta terça, 25, dois dias depois dos mesmos meninos vencerem os mesmos meninos, na etapa classificatória, o que confere mais força à quase conquista.
Mas tem mais: as meninas do vôlei A da Escola Estadual Maria Quitéria, sob o comando do professor Willian Salles, embora não chegassem tão longe, venceram, coincidentemente, as representantes de Novo Horizonte... do Norte, um dos mais de 10 municípios que participam do evento, que reuniu ao longo dos últimos cinco dias, várias modalidades esportivas, nas categorias masculina e feminina, A (15 a 17 anos) e B (12 a 14 anos). Para quem acompanha o esporte castanheirense, a participação de Bárbara, Beatriz, Bianca, Bruna, Eduarda, Eloisa e Emily, também merece destaque diante do domínio quase absoluto do futebol por essas bandas. A propósito deste, a equipe de futsal B, formada também por quiterianas, foi a que chegou mais longe, podendo subir ao pódio se vencer seu último confronto nesta quarta.
Da edição 2019 dos Jogos Escolares talvez a lição que fique, para Castanheira, é que se olhe com mais atenção também para o vôlei, afinal, se mesmo sem um projeto mais consistente foi a modalidade que chegou mais longe, não seria hora de vê-la sob uma nova ótica?