Quando a contagem do TSE acusava diferença de quase 2 milhões de votos, pouco mais de 1% dos votos válidos, para Lula, e com quase 99% das urnas apuradas em todo o país, o candidato do PT já
Quando 98.91% das urnas estavam apuradas, às 18h58, deste domingo, 30, o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, tinha alcançado os números suficientes para ser declarado vencedor das eleições presidenciais de 2022.
Por várias razões, inclusive polêmicas, como uma operação da PRF para conter centenas de ônibus transportando eleitores, especialmente do nordeste, ao longo do domingo, as eleições presidenciais deste ano entra para a história como a mais acirrada desde a redemocratização.
Mais uma vez se confirmou uma tradição nas eleições brasileiras, onde o candidato vencedor em Minas, acaba sendo presidente. Neste Estado aconteceu a disputa mais acirrada, com Lula obtendo menos de 1% de votos a mais do que Jair Bolsonaro. Decisivo para a vitória de Lula foi a expressiva votação no nordeste, onde conquistou em torno de 12 milhões de diferença. De tradição quebrada, a não reeleição de um presidente.
No momento do anuncio do TSE Lula contabilizava 59.630.140 votos e Bolsonaro 57.675.427 votos.
Numa das muitas declarações das últimas horas, o presidente Jair Bolsonaro tinha declarado que aceitaria o resultado final e que o melhor venceria. Expectativas internas de seu partido previam uma vitória com diferença de 1 milhão de votos. Do lado do PT, projetava-se uma vitória maior. Nenhum dos lados acertou. Mas, Lula venceu.