Castanheira perde nesta terça, 22, mais um de seus cidadãos, devido a complicações da Covid 19. Morador do 2º Assentamento, Milton Fernando Costa, o Cuca, foi um de seus primeiros moradores.
Uma cadeira estará vazia, doravante, nas celebrações da família de Milton Fernando Costa, 54, conhecido como Cuca. Ele é a mais recente vítima da COVID 19 em Castanheira, tendo falecido na madrugada desta terça-feira, 22, no Hospital Municipal de Cuiabá, depois de 11 dias de internação. No processo do tratamento das complicações causadas pelo vírus, ele teve uma parada cardíaca.
Cuca deixa muitas recordações entre amigos e familiares, por ser um esposo zeloso, um pai amoroso, que não media esforços pelos filhos e, com esses, pelos netos. “Só sabia trabalhar, de domingo a domingo. Viveu para os filhos!”, destaca a professora Claudia Calistro, sua nora. Amigos próximos lembram de sua paixão pelo Flamengo, o clube de futebol do coração.
Nascido em Cianorte, no Estado do Paraná, chegou a Mato Grosso no ano de 1978, com 13 anos de idade. Em Castanheira, é contado entre os primeiros moradores, tendo sido, primeiramente, funcionário da extinta Madeireira Rezzieri, entre os anos de 1986-1987. Depois dedicou-se as lidas do campo, no Sitio Nossa Senhora Aparecida, de sua propriedade, no 2º Assentamento.
Com Dona Maria das Graças do Nascimento Costa, constituiu uma família de três filhos, Marcos, Marciano e Marcelo. Era avô de Bruno e Murilo.
Sobre a enfermidade, o vírus atingiu toda família, com sintomas leves, no último dia 30 de maio. Em 07 de junho a situação agravou-se para ele e a esposa, que foram transferidos para Cuiabá, por via aérea, a partir de Juína, no dia 11. Sempre unidos, foram separados no tratamento. Ela foi para o Hospital São Benedito. Ele para o Hospital Municipal de Cuiabá, onde veio a óbito.
Segundo familiares, o corpo será trazido para Castanheira, com previsão de chegada na manhã desta quarta, a partir das 07h. De frente da Paróquia Santo Antônio sairá um cortejo até o Cemitério Bom Jesus, onde será sepultado. “Meu tio sempre foi muito alegre, extrovertido, brincalhão, trabalhador, não dá para acreditar que ele se foi. Deixa enorme saudade entre nós”, diz a sobrinha Grazieli Rodrigues. Essa é a imagem que fica para a posteridade! Valeu Cuca!
