"Seo" Benja já não está entre nós. Homem honesto, trabalhador, foi mais uma vítima da Covid 19 em Castanheira. Deixa um capítulo na história da cidade.
“Honesto, correto e verdadeiro”. A definição, de Aladir Rodrigues Vieira, amiga da família, traduz muito bem quem era o Seo Benjamin Caetano de Oliveira, 74, mais um dos moradores antigos de Castanheira vitimado pela Covid 19.
Mineiro de Itanhomi, nascido em 20 de abril de 1947, filho de Dona Geralda Maria de Oliveira, chegou a Castanheira em 1984, movido pelo ideal de manter a família e viver seus dias num lugar tranquilo. Sentiu que aqui era o lugar.
Na terra das grandes árvores, que aos poucos foram sendo derrubadas para dar alugar a moradias, uma delas a sua, no Bairro Santo Antônio, criou com a inseparável companheira, Dona Zelia Barbosa de Oliveira, os filhos Tatiane, Valter, Vanessa e Mateus, todos com o sobrenome Barbosa de Oliveira. "Constituiu uma família muito querida, pessoas simples, mas de muita fé", destaca um de seus amigos.
Em suas mãos muitos castanheirenses foram enterrados, pois trabalhou muitos anos no ato final dos sepultamentos realizados no Cemitério Bom Jesus. Ontem, 04 de agosto, chegou a sua vez de descer à sepultura, depois de dias de sofrimento, numa UTI, em Juína.
Além da esposa e dos filhos, deixa três netas, filhas de Vanessa. E, claro, uma grande saudade, especialmente entre seus amigos e irmãos de fé, muitos dos quais o chamavam de “Seo” Benja. Era membro da Igreja Cristã do Brasil.
