Ele deixa lançadas as raízes de uma das maiores famílias de Castanheira. E uma história que lembra um homem carinhoso e alegre.
Alguém já disse que em Castanheira, até a morte é solidária. Pouco mais de vinte e quatro horas depois do sepultamento do “Seo” Benjamin Caetano de Oliveira, a cidade sepulta “Seo” Antônio Rissato, que vinha sofrendo com os limites impostos pela idade.
Paulista de Sertãozinho, nascido em 24 de abril de 1929, será lembrado por amigos e familiares, pelo carinho que dedicava a todos e pela alegria que irradiava nos atos da convivência.
Chegou em Castanheira no ano de 1990, dedicando-se as lidas da terra, nos sítios que possuiu. No seu cotidiano nunca faltava a presença de um ou outro familiar, além da companhia marcante da esposa Tereza Siqueira Rissato, pois tinha 11 filhos, que lhe deram 43 netos, 61 bisnetos e 5 tataranetos.
Com esta prole notável, dá para imaginar o tamanho do sentimento de perda nesta quinta-feira, 05, a partir de Castanheira, onde Seo Antonio viveu 30 anos de sua história. Depois do corpo velado na Casa da Saudade, sepultamento ocorre às 9 horas.
