Obra concluída no Guadalupe representa a última fronteira das ruas poeirentas em Castanheira.
Há quase 11 anos – exatamente no dia 23 de outubro de 2012 – a antiga casa de Dona Ana Maria de Jesus Cardini era derrubada. A ação, decorreu da decisão do Conselho da Igreja Presbiteriana do Brasil em Castanheira, à época presidido pelo Rev. Vivaldo da Silva Melo, de construir uma residência para sua família. Não apenas uma nova casa foi entregue, como algumas mobílias.
Agora, Dona Maria recebe outro benefício que muitos moradores do entorno de sua casa, na Rua Limiro Pereira, no Bairro Guadalupe, jamais imaginavam receber, há pouco tempo, em Castanheira: a pavimentação da última rua do Bairro, no sentido horizontal, designada recentemente Zé Donato, e ainda chamada por alguns de vicinal.
A obra acaba de ser entregue, melhorando ainda mais o acesso dos moradores a região mais central da cidade, pois as vias de acesso também foram pavimentadas dentro de um projeto, já quase concluído, de zerar o índice de ruas poeirentas na cidade.
A diretora da Escola Estadual Paulo Freire, na Comunidade lambari, no Quarto Assentamento, Vale do Seringal, Sandra Alves de Oliveira, cuja família possui residência nas imediações, cita o neto Rafael Antônio, de 9 anos, para dimensionar o sentimento da população com o êxito deste projeto de infraestrutura. Com a simplicidade peculiar de uma criança, Rafael disse, quando as máquinas terminavam o serviço: “Vó, acho que não existe um prefeito que trabalha como nosso prefeito, pois além de toda a cidade asfaltada, ainda temos escolas novas”.
Atenta ao que acontece na cidade, mesmo residindo na zona rural, Sandra destaca a relevância, além do asfalto, do calçamento de muitas ruas em Castanheira, e o fim das idas e vindas dos moradores ao centro da cidade, com o incômodo da poeira.
Lembra ter ouvido de um pastor evangélico uma frase comum mas de pleno sentido, ao citar outra obra relevante para os castanheirense, que é o início da pavimentação, também com recursos próprios, do acesso ao Vale do Seringal, pela estrada João Paulo: “as coisas só são concluídas se são começadas”.
Dona Maria, Sandra e o garotinho Rafael Antônio. Vozes que se pronunciam num momento da história em que muitas páginas do que foi Castanheira, na área de infraestrutura, estão sendo viradas. E outras já estão sendo inseridas num projeto de administração que visa recuperar um longo tempo de espera de alguns benefícios que vão melhorar, em muito, sua qualidade de vida.
