O número 143 da Marechal Rondon, ainda é o último número de uma residência com asfalto desta que é a primeira rua para quem deseja entrar para o setor Bairros de Castanheira, chegando de Juína, evitando o centro da cidade.
Na sequência, existe um dos trechos com maior declive da zona urbana. É ali que a Prefeitura Municipal resolveu dar vida a um setor quase esquecido da cidade, canalizando as águas, primeira medida de um projeto que visa asfaltá-lo.
Diante do grande desafio, resolvemos ouvir algumas pessoas. A começar pelo “Seo” Helvidio Pontarolo, de 81 anos. Depois de 33 anos trabalhando em fazendas da região noroeste, especialmente em Aripuanã, ao se aposentar, resolveu comprar uma casa ao lado do número 143.
“Meu filho, aqui perto sobe um pó o dia todo, e estou feliz porque isto vai acabar”, diz, o solitário ancião, que tem três sobrinhos e uma irmã em Castanheira. Indagado sobre o coronavírus, diz que não teme o mal, pois já viveu bastante.
Descendo a ladeira, tocando o pó da terra que realmente pode ser medido em centímetros, encontramos Vilmara da Silva Strut, 31, que acaba de mudar-se, com o irmão e uma sobrinha, no cruzamento com a Rua Rui Barbosa, asfaltada no ano passado. “Bem, existe muito pó neste trecho, mas acho que estou chegando em boa hora”, diz, referindo-se as obras de pavimentação que devem acontecer por lá.
Para quem duvida que pavimentação e qualidade de vida estejam relacionados, João Lima, de 43 anos, morador da Getúlio Vargas e José Galdino da Silva, 55, da Rui Barbosa, dão seus depoimentos. “Nossa vida melhorou muito”, dizem.
De olho nas obras que preparam a pavimentação do complemento da Marechal Rondon, João destaca que “isto é bom demais”. José, “agora vai ficar 100%”. Sem combinar, mas como se formassem a dupla João e José, elogiam a administração municipal. E concluem, dizendo algo que liga o que já foi feito com o que vem por aí: “vai melhorar ainda mais!”.
