Nesta segunda cenário da Covid voltou a chamar a atenção, com reflexos diretos na economia. OMS alerta para o perigo do momento.
No dia em que a Organização Mundial de Saúde, OMS, emitiu um sinal de alerta sobre a situação da pandemia da covid 19 no mundo, com aumento de novos casos de contaminação de 11,5% em apenas sete dias, Boletim emitido nesta tarde, pela Secretaria Municipal de Saúde, aponta na mesma direção, mesmo que, paradoxalmente, a alta de contaminação nas Américas foi de apenas 0,5% e houve uma diminuição de 5% de mortes.
No confronto dos últimos Boletins em Castanheira, os índices estão bem longe dos números de Junho, que no dia 18 chegaram a atingir a marca de 47 casos ativos e 49 em monitoramento, mas estão altos em relação ao dia 13 de julho, quando esses dois índices eram 13 e 10, respectivamente. Neste dia, nas redes sociais, alguém chegou a dizer, entusiasticamente: “Vamos zerar!”.
A partir do dia 14, contudo, os índices voltaram a subir. Naquele dia os casos ativos já eram 18 e os casos em monitoramento 24. No dia 16, continuaram em alta, nestes dois parâmetros, com 23 casos ativos e 30 em monitoramento. Nesta segunda, existem 31 casos ativos e 39 em monitoramento e voltaram a acontecer internações no setor covid do Pronto Atendimento da cidade.
A propósito desta tendência universal de alta, e do avanço preocupante da vertente Delta, com reflexos imediatos na economia, como a subida do dólar, representante da OMS destaca que as vacinas, esperança maior do momento, funcionam, mas o mundo está distante de conseguir uma cobertura suficiente para evitar contaminações e mortes.
No Brasil, por exemplo, apenas 16% da população recebeu cobertura vacinal completa até o momento, bem longe do índice mínimo de segurança que inviabilize o avanço do vírus.
Segundo a OMS, os governos não podem depender apenas da vacina para desacelerar o vírus. Claro que quem está imunizado tem chance muito menor de morrer. Mas, no momento, as autoridades não podem abrir mão de outros cuidados. “Estamos numa situação muito perigosa”, disse nesta segunda, 19, Maria Van Kerkhove, diretora técnica da OMS. “Estamos nos distanciando do fim da pandemia”, lamentou.
