A inauguração da Fabi Pratas neste sábado, 30 de novembro, a partir das 9 horas, tem um significado emblemático para Fabiana da Silva Vargens Tigre. Neste dia, há exatos cinco anos, era sepultado, em meio a grande comoção dos castanheirenses, seu filho Thallyson, então com 12 anos de idade.
Fabiana bem que poderia chamar-se Fenix, pois viveu, ao lado do esposo, Roberto Vargens Tigre e do filho Pedro Henrique, tempos de cinza. Mas, como a vida não pode parar, foi a luta, reinventou-se, ampliando os horizontes profissionais, à época restritos ao lar e a massoterapia. Hoje é cabeleireira e, agora, micro empresária, com a inauguração da empresa que insere no cotidiano de Castanheira boas novidades em peças de prata.
“Fui fazer uma viagem a São Paulo e tive a oportunidade de conhecer uma amiga, que vendia pratas, isto a quatro anos atrás e desde então a ideia foi ganhando forma”, conta.
Também com atendimentos no Clube dos Idosos, tem um cotidiano em que a agenda cumpre um papel importante, diante dos muitos compromissos e da determinação de não deixar de ter um tempo para os dois filhos. João Lucas, o caçula, não chegou a conhecer o irmão Thallyson, mas nasceu num cenário de celebração. Cristã evangélica, membro da 1ª Igreja Batista, Fabiana o vê como uma dádiva, que lembra o filho que partiu, o “Tata”, como costumava chama-lo Pedrinho.
“Não tem sido fácil viver com a falta do Tata, mas temos que seguir em frente, pedindo sabedoria para viver entre a dor desta perda e a responsabilidade de criar e educar Pedrinho e João Lucas”, diz. E se o trabalho é uma das melhores terapias para lidar com as boas lembranças do que se foi, a Fabi Pratas, estabelecida ao lado do Espaço Beleza, vai ajudar, sendo, também, um espaço de solidariedade.
