Projeto científico da época do governo militar na região onde hoje existe Aripuanã não prosperou.
Na editoria “Pitacos”, a edição especial da Revista Innovare News de outubro de 2021 - “Castanheira: Fragmentos de uma história” - destaca a Cidade de Humboldt.
No início da década de 70 do século passado, depois de um voo na amazônia, os militares resolveram dar apoio a um projeto que tivesse bases científicas e tecnológicas.
Pedro Paulo Lombra, um dos auxiliares do ex-Ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Veloso, fez então o esboço da Cidade Científica de Humboldt, em homenagem a Alexander von Humboldt, famoso geógrafo alemão, nascido em Berlim, em 1769, considerado um dos pais da geografia. Aripuanã foi o lugar escolhido.
A cidade, que contou com apoio da Universidade Federal de Mato Grosso, não foi avante, mas chegou a deixar alguma produção para a história.
“Estive naquela região, nesta época (entre 1972 e 1973); onde seria Aripuanã havia um vilarejo, onde uns poucos moradores caçavam tartarugas e atuavam em seringais; as lindas cachoeiras do lugar já chamavam a atenção”, destaca Maurício Nantes, responsável pelo Núcleo Juína do projeto de abertura da AR-01.
