Quando editou o decreto nº 19/2020, em 23 de abril último, a prefeita de Castanheira, Mabel de Fátima Milanezi Almici, fixou novos critérios, em caráter temporário, em relação a circulação de pessoas e as atividades públicas e privadas no município no contexto da COVID 19. Mas, manteve restrições fundamentais.
Ocorre que muitos não tem levado a sério princípios que são relevantes para reger a vida em tempos de pandemia. No caso do coronavírus orientações tem sido reforçadas em todas as Notas Informativas da Secretaria de Saúde, principalmente a importância de observar-se o distanciamento entre pessoas, evitar-se aglomerações, usar-se álcool e gel e especialmente máscaras faciais.
Denúncias teriam chegado a Promotoria da Comarca de Juína, sobre o não cumprimento dessas regras inclusive em algumas Igrejas evangélicas de Castanheira. Por isto, o Promotor de Justiça Dr. Marcelo Linhares (Foto) esteve reunido com algumas lideranças e representantes de outros segmentos na tarde desta-terça feira, 09, na sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Castanheira.
Mais uma vez houve o reforço para que especialmente os pastores orientem seus fiéis a observarem medidas como o uso de máscaras, que por força de outro decreto, assinado pelo governador Mauro Mendes, é obrigatório. Como os cristãos são regidos pela Bíblia, que orienta sobre respeitar as autoridades e, no caso de máscaras, respeitar o próximo, espera-se que haja mudança de postura. No caso de transgressão, as medidas são multa e até cassação de alvará de funcionamento.
Gravidade
Para os que ainda relevam o perigo da COVID 19, estudo realizado pelo Departamento de Geografia da Universidade de Mato Grosso (UFMT) aponta que o Estado deve atingir o número máximo de infectados pelo novo coronavírus até dia 3 de setembro, quando terá registrado 307.852 casos. A data, que considerada o pico de infecção, será após 163 dias da confirmação do primeiro caso registrado.
